Em 2021, a Itália experimentou um forte crescimento no mercado de ventilação residencial, em comparação com 2020. Esse crescimento foi impulsionado em parte pelos pacotes de incentivos governamentais disponíveis para a renovação de edifícios e, em grande parte, pelas metas de alta eficiência energética vinculadas ao projeto do aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) em edifícios novos ou reformados.

Isso, por sua vez, depende de uma nova visão descarbonizada da Europa que está surgindo.A visão leva em consideração o fato de que a maior parte do parque habitacional da União Europeia (UE) é antigo e ineficiente e é responsável por cerca de 40% do consumo de energia e 36% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na área.A reestruturação do parque imobiliário é, assim, uma medida essencial para a descarbonização, no centro do Roteiro 2050 dos Estados-membros da UE.

A ventilação em edifícios europeus tem vindo a desenvolver-se juntamente com o desenvolvimento de quase Zero Energy Buildings (nZEBs).Os nZEBs são agora obrigatórios ao abrigo da Diretiva Europeia (UE) 2018/844, que estipula que todos os novos edifícios e grandes renovações devem enquadrar-se no conceito de construção altamente eficiente nZEB.Esses edifícios eficientes, residenciais e não residenciais, adotam a ventilação mecânica, que é um fator muito importante para o conforto e economia de energia.